Alguém que aprendeu a abrir a porta para o sol entrar.
Alguém que tem mais perguntas que respostas;
Que se surpreende com a vida;
Que gosta de dias de chuva;
Brigadeiro de panela;
E não divide o prestígio com ninguém.
Alguém que gosta da noite,
E acha que de noite a gente se escuta muito mais;
Que gosta quando o sol invade a varanda;
E não se esquece de lembrar;
Que todo dia é tudo diferente.
Alguém que ainda se espanta,
Com a falta de amor;
E ainda não conseguiu desvendar,
Porque é tão difícil se deixar gostar.
Com a falta de amor;
E ainda não conseguiu desvendar,
Porque é tão difícil se deixar gostar.
Alguém que enquanto toma o café,
Tem mais perguntas que respostas;
Que pensa que tem tanta gente no mundo,
Vivendo vidas seguras;
E que acha que só a sua vida é tão confusa.
Tem mais perguntas que respostas;
Que pensa que tem tanta gente no mundo,
Vivendo vidas seguras;
E que acha que só a sua vida é tão confusa.
Alguém que enche a alma de susto, vaga-lumes e estrelas,
E fica feliz por nada ou quase tudo;
Que se perde em música, cinema e poesia;
Que chorou lendo Pollyana.
Que se perde em música, cinema e poesia;
Que chorou lendo Pollyana.
Alguém que se sente meio antiquada,
Pensando tanto em família;
Vivendo cercado de poucos bons amigos;
Que acredita em bondade,
Amor e honestidade.
Pensando tanto em família;
Vivendo cercado de poucos bons amigos;
Que acredita em bondade,
Amor e honestidade.
Alguém que quando a noite encosta a porta,
E o sol desperta a cidade;
Planta mais perguntas que respostas.
E o sol desperta a cidade;
Planta mais perguntas que respostas.
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